Será que tudo acaba aí? Contigo?
Será que tudo acaba aqui? Comigo?
Será que tudo acaba?
Será que tudo é o Tudo?
Será que sou apenas metade?
Será que perdi meu único encaixe?
Como fazer para começar de novo?
E o novo,
Será que poderia me trazer tudo?
Tudo de novo? Tudo de novo.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Encontrou.?
Ela saía do trabalho e caminhava tranquilamente, cansada, mas com a sensação de dever cumprido. Estava séria, provavelmente com aquela cara de braba que os amigos dizem que ela têm quando não está sorrindo.
Nunca sabe ao certo como se comportar caminhando pela rua, não sabe se mexe na bolsa, como deve deixar o braço, se deve olhar nos olhos as pessoas que passam, ou se simplesmente olha para o chão. "Poque toda vez que tu tá caminhando tu ficas pensando nisso, pára de pensar e quem sabe tu age como uma pessoa normal".
Ele saía de casa, estava tentando parar de fumar e encontrou nos exercícios um prazer, pegou a bicicleta e saiu pelas ruas, sem destino, mas não gostava do movimento da avenida e optou por pegar uma rua paralela. Não entendia muito de bicicletas, apenas queria fazer um exercício físico. Deveria estar fazendo aquela cara engraçada que os amigos dizem ele têm quando tá concentrado. Nunca sabia ao certo que marcha usar em cada obstáculo da rua. "As pessoas devem reparar que eu não entendo muito disso. Será que devo fazer cara de que faço isso há anos ou simplesmente tentar relaxar o rosto, devo olhar parar as pessoas ou não? Quem sabe tu relaxa e tenta pedalar normal...?".
Ela estava há três quadras de casa, pensando se seria a única pessoa do mundo que diz que não se importa com o que os outros pensam, e realmente acredita nisso, mas dentro de si mesma ela vê que sim. Ela se importa. Não muito, mas o suficiente para que não consiga relaxar caminhando. "Eu devo estar enlouquecendo!"
Ele estava há três quadras de casa, pensando no porquê se importava com o que os outros pensavam, já que sua vida só diz respeito a ele próprio. Até conseguia esconder que se importava com o que pensavam, e realmente gostaria de não se importar, mas sabia que no fundo era inevitável. Perguntava-se se seria a única pessoa do mundo que pensava assim. "Porra, tu deve tá ficando louco, que vontade de fumar".
Pelo caminho ela resolveu olhar as pessoas, justamente nos olhos, e viu que elas, realmente não se importavam com sua presença, ela era apenas mais um ser, alí, naquele mundinho, caminhando que nem uma idiota.
Pelo caminho ele resolveu olhar as pessoas, justamente nos olhos, e viu que elas, realmente não se importavam com sua presença, ele era apenas mais um ser, alí, naquele mundinho, pedalando que nem um idiota.
Ela tropeçou.
Ele errou a marcha.
Ela viu Ele.
Ele viu Ela.
Nunca sabe ao certo como se comportar caminhando pela rua, não sabe se mexe na bolsa, como deve deixar o braço, se deve olhar nos olhos as pessoas que passam, ou se simplesmente olha para o chão. "Poque toda vez que tu tá caminhando tu ficas pensando nisso, pára de pensar e quem sabe tu age como uma pessoa normal".
Ele saía de casa, estava tentando parar de fumar e encontrou nos exercícios um prazer, pegou a bicicleta e saiu pelas ruas, sem destino, mas não gostava do movimento da avenida e optou por pegar uma rua paralela. Não entendia muito de bicicletas, apenas queria fazer um exercício físico. Deveria estar fazendo aquela cara engraçada que os amigos dizem ele têm quando tá concentrado. Nunca sabia ao certo que marcha usar em cada obstáculo da rua. "As pessoas devem reparar que eu não entendo muito disso. Será que devo fazer cara de que faço isso há anos ou simplesmente tentar relaxar o rosto, devo olhar parar as pessoas ou não? Quem sabe tu relaxa e tenta pedalar normal...?".
Ela estava há três quadras de casa, pensando se seria a única pessoa do mundo que diz que não se importa com o que os outros pensam, e realmente acredita nisso, mas dentro de si mesma ela vê que sim. Ela se importa. Não muito, mas o suficiente para que não consiga relaxar caminhando. "Eu devo estar enlouquecendo!"
Ele estava há três quadras de casa, pensando no porquê se importava com o que os outros pensavam, já que sua vida só diz respeito a ele próprio. Até conseguia esconder que se importava com o que pensavam, e realmente gostaria de não se importar, mas sabia que no fundo era inevitável. Perguntava-se se seria a única pessoa do mundo que pensava assim. "Porra, tu deve tá ficando louco, que vontade de fumar".
Pelo caminho ela resolveu olhar as pessoas, justamente nos olhos, e viu que elas, realmente não se importavam com sua presença, ela era apenas mais um ser, alí, naquele mundinho, caminhando que nem uma idiota.
Pelo caminho ele resolveu olhar as pessoas, justamente nos olhos, e viu que elas, realmente não se importavam com sua presença, ele era apenas mais um ser, alí, naquele mundinho, pedalando que nem um idiota.
Ela tropeçou.
Ele errou a marcha.
Ela viu Ele.
Ele viu Ela.
Trocas!
Acho estranho como as pessoas se contentam com relacionamentos, tanto de amizade como amorosos, superficiais. Me parece que não as importa mais conhecer o outro, entender o outro, saber sobre o que o outro pensa, sente, vê, o que lhe importa, quais são os valores que carrega..
As pessoas mal se conhecem e estão ali, juntas, por um motivo qualquer, sem fazer trocas, seja de informação, seja de ideias, estão ali pela presença de um alguém, não importa quem. Ali, ombro a ombro, sem sequer perceber que poderiam trocar... trocar qualquer coisa!
Sequer seria preciso falar, poderiam simplesmente olhar-se, mas de verdade, olhar no fundo do olho de uma e da outra e ver quem é aquela pessoa, imaginar o que ela já passou em sua vida, quem ela é, quais são seus pensamentos...
Será que as pessoas estão fadadas à essa falta de tato, essa falta de notar o outro? E pior, será que estão contentando-se com isso? Será que sequer, ao deitar, não notam que nada lhes foi acrescentado?
Amores, amigos, colegas, pessoas que frequentam ou não o mesmo ambiente, todos deveriam fazer essas trocas, pois, independente se o pensamento do outro for mais maduro ou não do que o teu, tu poderás sempre crescer, ideias irão surgir, pensamentos, desenvolvimentos, sejam para receber um pouco mais de conhecimento ou , principalmente oferecer humildemente.
Temos que (re)começar a percebermo-nos, e não mais ficar em um mundo exclusivo, onde talvez, achemos cômodo, não sentir, não sofrer, pensar que ninguém nos entende... Mas como saberemos, enfim, se sequer tentarmos trocar com alguém?
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Chega de jogo!
Como pode alguém chegar do nada e começar a fazer parte do teu mundo de uma maneira tão instensa, que chega a causar frio na barriga, tremedeira nas pernas e fazer o coração bater tão forte toda vez que pensas ou vê esse alguém?
E como que apesar disso tudo, dessa troca de energia, com todos esses sentimentos e energias psíquicas e físicas borbulhando dentro de ti não geram reação alguma naquele alguém, justamente naquela pessoa que por não ter feito nada relevante, gerou tudo isso dentro de ti?
Serão essas turbulências evidentes demais que a pessoa prefere afastar-se delas? Ou será que essas sensações fazem com que tu demonstre uma indiferença, talvez um uma auto-defesa, aquele medo de fazer transparecer tudo, e tu acabas demonstrando nada?
Será possível que seja imperceptível toda essa confusão de sensações por um alguém para este alguém?
E se não, e se a pessoa percebe, por um motivo qualquer, como pode ela conseguir ignorar? Será essa pessoa não merecedora de tais sentimentos, ou será que ela também tira de seu bolso aquele escudo, que no fim mostra-se também como uma indiferença?
Como saber enfim, quando demostrar, quando calar... ?
Acho que vivo num mundo onde os sentimentos são vistos como um jogo.
Quer ficar? Finge que não.
Tá gostando? Não demonstra.
Quer ligar? Não liga.
Quer dizer que essa pessoa é importante? Não diga.
Quer pular no colo dela e dar aquele abraço demorado? Não faça isso.
Quer mandar uma mensagem e dizer que está sentindo falta? De jeito nenhum.
Imagina que horror é para essa pessoa saber que tu gostas dela,
que ela faz difrença na tua vida.
É isso que pensam, esse é o jogo.
Eu, sinceramente, cansei de tentar jogar, sinto que estou perdendo por isso, que não estou sendo sincera com o que sinto, e ao mesmo tempo tenho medo de parar com esse jogo, porque na realidade, se a maioria encara tudo assim é porque existem os que já não jogaram. E pelo jeito o "não jogar" também não deu certo.
Mesmo assim, ainda quero que todos parem de jogar...
Pela lógica, se todos demontrassem o que sentem, talvez neste exato momento tu estarías recebendo uma demostração de carinho de alguém, e independete de quem seja, isto não lhe faria bem?
Não dormirias agora feliz? Não abriria sequer um sorriso ao ver que tu és importante para essa pessoa?
Não te sentirias mais bonito?
A indiferença, ou a tentativa de demonstrá-la, é o maior problema entre nós, ninguém gosta disso, mas todos agem como se assim fossem. Interessar-se por alguém está cada vez mais difícil, pois todos saem de casa com os seus escudos no bolso, disfarçando para si mesmos que não desejam mais sentir algo de novo. Examatemente aquele frio na barriga, aquela tremedeira nas perdas e aquele coração batendo forte, mostrando que tu está ali vivo, pronto para uma nova aventura, pronto para viver tudo o que vier.
Desde quando isso deixou de ser bom?
Proponho que deixemos esses escudos longe do bolso, longe de casa, bem longe de nós mesmos , até que desapareça, e que ao ver aquele alguém, que consigamos abrir o sorriso mais lindo do mundo e ao menos dizer "que bom te ver", quem sabe o escudo deste alguém, por alguma magia louca não desapareça também?
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